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Report: Syngenta attack with armed guards leaves dead and wounded

We understand from the following message in Portuguese from Via Campesina that they re-occupied this site which is the one belonging to Syngenta in the Brazilian state of Parana, close to the Iguacu falls, that was first occupied in March 2006 in a dispute over Syngenta's illegal cultivation of GM crops. (Syngenta had illegally planted twelve hectares of GM soybeans there, which was illegal because the site is located within the protective boundary zone of the Iguacu National Park, and under Brazilian federal law it is illegal to plant GM crops within this zone.) The governor of Parana was meant to be expropriating it from Syngenta because of the illegal cultivation, and turning it into an agroecology centre.

The families that were involved in the non-violent occupation left the site on 18th July for another temporary site but re-took the site on 21st October. Around 1.30pm, a bus with around 40 heavily armed men turned up. They broke down the entrance, killed Valmir Mota with two shots and wounded several others, leaving one in a coma, it says in the report.

There are assertions that Syngenta illegally contracted people to do this, but we are seeking a more certain translation from the Portuguese to be sure of the details.

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Sent: Sunday, October 21, 2007 7:58 PM

Subject: Ataque de milicias armadas da Syngenta deixa mortos e feridos, na rgiao oeste do parana. favor dar ampla divulgação

NOTA Á IMPRENSA

21/10/07

Ataque de milicias armadas da Syngenta deixa mortos e feridos

Durante um ataque de uma milícia com cerca de 40 pistoleiros ao

> acampamento do campo de experimento da multinacional Syngenta Seeds,

> em Santa Tereza do Oeste, ás 13h30, de hoje (21), o militante da Via

> Campesina, Valmir Mota foi executado a queima roupa com dois tiros no

> peito, seis trabalhadores ficaram gravemente feridos e há suspeitas de

> que um pistoleiro foi morto.

>

> Os feridos Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos

> Barretos, Izabel Nascimento de Souza e Hudson Cardin, foram

> encaminhados para os hospitais da região. Izabel está em coma e corre risco de morte.

>

> A área da Syngenta foi reocupada na manhã de hoje (21), por cerca 150

> pessoas da Via Campesina. O campo de experimento da empresa havia sido

> ocupado pelos camponeses em março de 2006, para denunciar o cultivo

> ilegal de reprodução de sementes transgênicas de soja e milho. A

> ocupação tornou os crimes da transnacional conhecidos em todo o mundo.

> Após 16 meses de resistência no dia 18 de julho, deste ano, as 70

> famílias desocuparam a área, se deslocando para um local provisório no

> assentamento Olga Benário, também em Santa Tereza do Oeste.

>

> Na reocupação os trabalhadores rurais soltaram fogos de artifício e os

> seguranças, que estavam na fazenda abandoram o local. Por volta da

> 13h30, um micro ônibus parou em frente ao portão de entrada, uma

> milícia armada com aproximadamente 40 pistoleiros fortemente armados,

> desceu atirando em direção as pessoas que se encontravam no local.

> Arrombaram o portão, executaram o militante Valmir Mota com dois

> tiros, balearam outros cinco agricultores e espancaram Isabel do

> Nascimento de Souza, que encontra-se hospitalizada gravemente ferida.

>

> A Syngenta contratava serviços de segurança que atuavam de forma

> irregular na região articulados com a Sociedade Rural da Região Oeste

> (SRO) e o Movimento dos Produtoes Rurais (MPR). Uma das diretoras da

> empresa de segurança NF, foi presa e o proprietário fugiu durante uma

> operação da Polícia Federal no mês de outubro, onde foram apreendidos

> munições e armas ilegais.

>

> Há indícios de que a empresa é contratada de fachada, e que na hora

> das operações são contratados mais seguranças de forma ilegal,

> formando uma milícia armada que atua praticando despejos violentos e

> ataques a acampamentos na região. Na última quinta-feira (18), a

> denúncia da atuação de milícias armadas ligadas á SRO/MPR e Syngenta

> na região Oeste foi reforçada durante uma audiência pública, com a

> coordenação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara

> Federal dos Deputados (CDHM), em Curitiba.

>

> A Via Campesina cobra da justiça a apuração do ataque, contra os

> trabalhadores do acampamento, que juntamente com o assentamento Olga

> Benário continuam lutando para transformar a área num Centro de

> Agroecologia e de reprodução de sementes crioulas para a agricultura

> familiar e reforma agrária.

>

> Os moradores do assentamento Olga Benário, que faz divisa com a área

> de experimento da Syngenta, também são contra os experimentos

> transgênicos no local, que vai contaminar a produção de sementes

> crioulas do assentamento, e trazer prejuízos para a alimentação, a saúde e o meio ambiente.

> Via Campesina

> Informações á imprensa

> (41) 84119794 - Solange